Sobre o caso:
ISTOÉ
17 de dezembro de 1997
RELIGIÃO
Francisco de Assis pirou no batizado
Não há Escritura nem Código Canônico que proíba a entrada numa igreja de gente bêbada ou doente mental – e gente assim costuma ficar falando alto o tempo todo durante qualquer celebração, ou então não seria nem bêbada nem louca. Mas faz parte de qualquer código informal de urbanidade e religiosidade que um padre não pode sair dando socos e nem atirando água da pia batismal em cima do inoportuno fiel. Não pode nem convidá-lo a sair do templo. Por isso é abominável a atitude do padre Francisco de Assis, da catedral de São José, na cidade mineira de Ituiutaba. Ele agrediu, humilhou e jogou água no rosto de Milena Silvéria durante a celebração de um batizado. Milena é desequilibrada mental. Imaginava-se que o padre, não. Ele foi imediatamente afastado de suas funções e pode ser excluído da Igreja Católica, depois de julgado por um Tribunal Eclesiástico. Por enquanto, será submetido justamente àquilo que deveria, como religioso, ter ajudado Milena a encontrar: tratamento psiquiátrico numa clínica especializada, não na base da porrada.
ISTOÉ
17 de dezembro de 1997
RELIGIÃO
Francisco de Assis pirou no batizado
Não há Escritura nem Código Canônico que proíba a entrada numa igreja de gente bêbada ou doente mental – e gente assim costuma ficar falando alto o tempo todo durante qualquer celebração, ou então não seria nem bêbada nem louca. Mas faz parte de qualquer código informal de urbanidade e religiosidade que um padre não pode sair dando socos e nem atirando água da pia batismal em cima do inoportuno fiel. Não pode nem convidá-lo a sair do templo. Por isso é abominável a atitude do padre Francisco de Assis, da catedral de São José, na cidade mineira de Ituiutaba. Ele agrediu, humilhou e jogou água no rosto de Milena Silvéria durante a celebração de um batizado. Milena é desequilibrada mental. Imaginava-se que o padre, não. Ele foi imediatamente afastado de suas funções e pode ser excluído da Igreja Católica, depois de julgado por um Tribunal Eclesiástico. Por enquanto, será submetido justamente àquilo que deveria, como religioso, ter ajudado Milena a encontrar: tratamento psiquiátrico numa clínica especializada, não na base da porrada.
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